Quem se ri por último, geralmente é o que ri melhor.
É desta forma que a AF Porto e a AF Lisboa estão assistir à morte assistida por aquele que se vangloriava nos púlpitos dos vários fóruns de arbitragem de ter um vasto leque de árbitros.
A permanência em funções de um ilegítimo Conselho de Arbitragem em Braga não é antídoto para combater as fendas resultantes de anos de vaidade, prepotência e totalitarismo.
Cunha Antunes pode ter dado muito à arbitragem bracarense. Sem dúvida que lhe reconhecemos algumas conquistas. Tudo o que deu, rapidamente foi esvaziado pelo próprio.
É mais do que evidente que a sua postura nunca foi de agregar, mas de segregar. A debandada de árbitros e observadores é da sua inteira responsabilidade.
Na época 2021/22 no distrital de Braga, por falta de elementos do "terceiro plantel do país" coloca-se atuar:
- árbitros sem avaliação atualizada pela Medicina Desportiva;
- árbitros inaptos nas provas;
- árbitros por avaliar competências;
- candidatos a árbitros enquanto decorre simultaneamente a formação inicial;
- observadores para arbitrar jogos de sub-11 e sub-13;
O outrora proclamado terceiro plantel do país está tão vulnerável, que o Conselho de Arbitragem da AF Braga está a contactar árbitros que abandonaram a arbitragem desde 2020, pedindo de forma misericordiosa que voltem ao ativo.
Este é o resultado de vários anos de muito folclore e pouco cuidado em garantir a estabilidade e o futuro. Aqueles que de perto assistem ao desmoronar, não escondem a revolta e tristeza.
Os núcleos de árbitros com maior ou menor veemência não deixaram de transmitir as suas preocupações junto do Conselho de Arbitragem e do Presidente da AF Braga ao longo dos últimos anos.
Não tenho qualquer receio em mais uma vez identificar Cunha Antunes, como o principal responsável pelo abismo estrutural no seio da arbitragem bracarense. As atitudes, posições e até mesmo a conduta inqualificável do seu Conselho de Arbitragem levaram a avalanche de abandonos por parte dos árbitros.
O Covid-19 não é justificação quando um outro vírus, muito antes de 2019, chegou à arbitragem bracarense provocando várias vítimas. E promente não ficar por aqui...
Ninguém escapa ao contágio. Nem aqueles que lideraram corajosamente movimentos de antivírus. Os representantes máximos dos núcleos de árbitros do Ave e Guimarães não tiveram receio de colocar a arbitragem à frente dos seus interesses, assumindo postura bastante crítica junto deste penoso Conselho de Arbitragem da AF Braga.
A mudança é urgente!
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