A promoção do diálogo terá que ser o caminho a adotar por todos. A arbitragem deve estar acima de qualquer interesse individual.
A Associação de Árbitros de Futebol de Braga terá que assumir com maior veemência o distanciamento com o trilho de excelência escolhido pelo ilegítimo Conselho de Arbitragem da AF Braga. O populismo, a arrogância e a prepotência combate-se no debate de ideias. É com essas armas que a luta terá que ser feita. Assim é numa democracia.
Joel Vale, recentemente eleito Presidente da AAFB, deve pautar o seu mandato pela proximidade junto da vulnerabilidade daqueles que ostentam o estatuto de árbitro distrital.
A pandemia ajudou-nos a destapar a evidência danosidade provocado por uma gestão que não representa o presente, nem o futuro que se quer para a arbitragem da AF Braga.
Por isso acho que é urgente que a Associação de Árbitros de Futebol de Braga em estreita colaboração com os núcleos aposte na formação contínua e na captação de novos árbitros. É tempo de correr atrás dos prejuízos causados.
A Associação de Árbitros de Futebol de Braga deve rasgar com o presente generalizado em todo o país que a abstinência e o conveniente silêncio são "o melhor amigo do árbitro". Isso não passa de uma falácia, promovida por aqueles que assumem o absolutismo como o garante das suas imposições. Em pleno século XXI a arbitragem ainda é gerida pela paixão e a propaganda salazarista como se vivêssemos antes de abril de 1974.
A transparência e a comunicação é a única opção de luta pelo respeito e a aceitação do nosso setor tantas vezes menosprezado e humilhado na praça pública perante o tolerância de quem tem a obrigação de nos defender.
A Associação de Árbitros de Futebol de Braga deve incluir no seu caderno de encargos para o mandato a iniciar a breve trecho a sensibilização para a igualdade, diversidade e ética. Esta última tem-se visto muito pouco tanto em árbitros, como em dirigentes. Não importando a subtileza do seu percurso na arbitragem.
Boa Sorte!
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