As sessões formativas ministradas pela dupla de "mestres" João Ferreira e Jorge Sousa aos árbitros profissionais tem evidenciado a cada semana distanciamento, muita discordância e até trocas de galhardetes.
Se me pedissem para descrever as sessões de formação com esta dupla diria sem qualquer pudor que é um "autêntico programa digno de um canal televisivo como a CM TV".
Não é dirigente, não é observador e também não é formador nos Centros de Treinos. O que é certo é que trabalha na estrutura, apesar da entrada não ter sido oficializada. E porquê❓ Tem de perguntar a José Fontelas Gomes ou a alguém que assuma responsabilidades. 😉
A transparente, honrada e merecedora entrada do ex- árbitro internacional da AF Porto na estrutura nacional da arbitragem, sem funções atribuídas, mas com a sorte de não ter horário zero, como os professores das nossas escolas.
Jorge Sousa tem dado palpites, sustentado na sua influência e poder dado por alguém, para vincar as suas posições nesta iniciação de humilde contribuinte desta causa.
O humilde contribuinte tem passado a sua reforma a acrescentar muito à vídeo-arbitragem. Além de formador, analisa as atuações dos vídeo-árbitros, identifica as más decisões dos árbitros e ainda arranja tempo para enviar "prazeres de mocadas" para a análise da exaurida Secção de Classificações.
Volto a relembrar os nossos estimados seguidores que o Jorge Sousa entrou na estrutura nacional da arbitragem pela porta da garagem. E pelos vistos gostou da pomposa entrada... 😉
Jorge Sousa não é composto exclusivamente por virtudes, também tem defeitos, como a teimosia e a certeza que o seu pensamento é o único que segue escrupulosamente a versão original da Bíblia. E por isso não aceita que haja um segundo pensamento.
Os árbitros das competições profissionais ganharam receio em questionar a divindade do ex- árbitro da AF Porto. Uma eventual "vingança" de Jorge Sousa, através da sinalização de uma má decisão, mesmo que o observador não tivesse considerado, poderia significaria para o árbitro uma nota negativa, se fosse aceite algum "prazer" enviado à Secção de Classificações.
O dirigente com fragmentos do Líbano inicialmente não achou muita graça à invasão de Jorge Sousa no seu campo de guerra. Não podendo combatê-lo, resolveu aliar-se ao "invasor". A dupla de "mestres" tem demonstrado aos árbitros que além do parlapie também tem muito poder à disposição.
Imaginem que cerca de 90% dos árbitros discordavam da opinião destes formadores. A opinião que conta seria sempre a de Jorge Sousa e João Ferreira, recusando ouvir outras opiniões ou realizar votações como acontecia no passado.
Os árbitros que se recusam aceitar a opinião dos especialistas sujeitam-se à "jarra", à atribuição dos piores jogos da jornada ou à sinalização de eventuais más decisões para análise posterior da Secção de Classificações.
Ser árbitro profissional não é fácil.
Mantenham os vossos sonhos intactos de um dia viverem da arbitragem. Quando lá chegarem, terão a noção do pesadelo. 😏
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