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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

David Elleray não é a cura para os males da vídeo-arbitragem em Portugal


No último dia do ano, com direito a cofetis. Só ficou a faltar o champanhe para o brinde. 

O Conselho de Arbitragem da FPF "pede ajuda" ao diretor-técnico do IFAB, membro dos Comités de Arbitragem da FIFA, UEFA, Presidente da Comissão de Arbitragem de Inglaterra e consultor de vídeo-arbitragem em várias federações. Agora também em Portugal. 


O homem é uma máquina. Tem um currículo que dobrado em três, se calhar não faz um Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF.

Reconhecer a incapacidade é um ato de humildade. Saúda-se. 

Aqueles que pensam David Elleray 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿 trará na bagagem a vacina para a nossa pandemia. Desenganem-se. 

As formações do especialista britânico não ajudarão a resolver os problemas estruturais do VAR 🖥. 

É necessário que haja vontade da estrutura em delegar a pasta a alguém que não exerça funções na estrutura e com reconhecida capacidade em vídeo-arbitragem.

É também necessário que haja comunicação, interatividade e esclarecimento ao público das decisões tomadas pelos vídeo-árbitros. Podiam aproveitar o Canal 11, as redes sociais da FPF e da Liga Portugal....
Nos estádios em que exista ecrãs, deveria passar as imagens, de preferência em direto, da intervenção do VAR 🖥. 

A gestão de nomeações de vídeo-arbitragem devem ser diversificada. Em alguns jogos temos assistido, ultimamente, a nomeações cirúrgicas, colocando no VAR 🖥, aqueles que são do agrado daqueles cuja as suas intervenções públicas provocam vibrações indesejadas em Caxias.

Jorge Coroado, antigo árbitro internacional, na sua apreciação no Jornal O Jogo à atuação do VAR 🖥 no SL Benfica x Portimonense, da passada terça-feira, a contar para a Liga NOS.

É nojento o que escreveu, por ser de alguém que fez parte ativa da família da arbitragem. 
Apesar de não gostar. Infelizmente ele tem razão verdade.

Os árbitros do quadro C2 Futebol deviam estar certificados, de maneira a poderem substituir o árbitro em caso de lesão num jogo com VAR 🖥. Defendo igualmente que estes jovens árbitros deviam desempenhar as funções de AVAR 2 🖥. 

A função de especialista deveria ser concedida a árbitros com idade acima dos 40 anos, cuja a carreira esteja estagnada e sem hipóteses de progressão. Os árbitros recentemente jubilados, que tenham atuado nas competições profissionais deveriam igualmente convidados para o projeto de VAR 🖥. 

O mais fácil seria afastar os vídeo-árbitros, como pedem os fanáticos e doidos varridos que passeiam impunemente nas luzes da ribalta.

Esse não é o caminho. Haverá sempre incompetência. Com ou sem vídeo-arbitragem. Temos é que combatê-la. Com formação e exigência. Não com inércia e silêncio por parte de quem dirige. 

Neste novo ano gostava de ver uma mudança por parte do Conselho de Arbitragem da FPF na maneira que gere e olha para a vídeo-arbitragem portuguesa. 

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