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sábado, 28 de dezembro de 2019

Jorge Sousa: O caminho para a sucessão é por onde?



Jorge Sousa completará 45 anos no final desta época, mas poderá continuar a carreira, entrando na fase da derrogação de mais três épocas.

A renovação do estatuto de internacional a Jorge Sousa, seis meses após a despromoção ao Grupo 2, por parte do Comité de Arbitragem da UEFA é a anedota do ano. Se calhar é mais um número circense. Com o tempo verão, se confirma.

Ninguém estava à espera que o C.A da FPF fosse manter o veterano árbitro portuense com as insígnias em 2020.

Pensávamos que iria ser igual ao que tinha acontecido há 1 ano com Carlos Xistra, que curiosamente estava na categoria da UEFA, onde foi parar recentemente Jorge Sousa.

O peso da associação determina mesmo a gestão do C.A da FPF? 🤔

Já imaginaram se o Jorge Sousa decidir terminar a carreira no final da época, praticamente não chegará a utilizar as insígnias num jogo internacional? 🤔

Não me venham com a Liga Saudita, que aí até os incompetentes vão e não precisam de insígnias, de estar no ativo ou de serem VAR 🖥.

Então que motivos é que o C.A da FPF encontrou para justificar o prolongamento da carreira internacional de um árbitro, que poucos jogos fará, como árbitro principal, devido à despromoção ocorrida no último verão?

1️⃣ José Fontelas Gomes quis pressionar e manter  as insígnias a Jorge Sousa, para que em Maio de 2020, este não seja oposição na corrida à Presidência do Conselho de Arbitragem.

O Jorge Sousa é um nome consensual no seio dos árbitros para liderar futuramente o C.A da FPF.

2️⃣ Por pressão da arbitragem portuense a insígnia internacional deveria manter-se por mais um ano na camisola de Jorge Sousa para que em 2021 seja colocada na camisola do jovem Gustavo Correia!

Com essa medida saíram este ano da corrida André Narciso (AF Setúbal) e Rui Oliveira (AF Porto) que deixaram de cumprir os requisitos regulamentares para concorrerem a internacional a partir de 2021.

A justificação que o C.A da FPF deu para manter a insígnia a Jorge Sousa é que o requisito da FIFA pede que os candidatos tenham no mínimo 2 anos na principal liga do seu país.

E que além de Vítor Ferreira, o C.A da FPF não encontrou outro candidato.

Vítor Ferreira que está na terceira época de C1, foi indicado para o lugar de João Capela.

E não havia mais ninguém? 🤔

O Rui Oliveira está na C1 desde que ano mesmo? 2015... esta é a quinta época. Não cumpria os requisitos da FIFA? 🤔

A probabilidade de Rui Oliveira reprovar nas provas físicas da UEFA e ser devolvido eram elevadas. Basta ver o seu historial por cá, de sofrimento na aptidão.

Conclusão: 

O Jorge Sousa manteve-se como Internacional, porque dá jeito tanto à recandidatura de Fontelas Gomes, como ao C.A da AF Porto que não quer ficar sem a segunda insígnia de árbitros de futebol.

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