Na noite desta quinta-feira, fui surpreendido, pela reportagem do "Jornal das 8", da TVI, sobre as despromoções dos árbitros C1 Futebol e árbitros assistentes C1 Futebol da época 2017/18.
É inexplicável como é que o Conselho de Arbitragem da FPF em reunião determina a eliminação do processo classificativo para os árbitros dessas categorias.
E perante a justiça, os árbitros e a comunicação social diz que a única alteração que aconteceu nessa época foi a ocultação a nível quantitativo das classificações dos árbitros.
E tal alteração foi feita a pedido da maioria dos árbitros e por isso tiveram que assinar um documento.
Bem, algo não está certo.
Por isso considero que a abertura de um inquérito disciplinar ao C.A da FPF é necessário para esclarecer a ata dessa reunião e as declarações prestadas à justiça desportiva.
A Lucílio Baptista, como Vice-Presidente da Secção de Classificações, queria dizer-lhe que a porta da rua é a serventia da casa.
Se não sair até ao final do mandato, que tenha a humildade de recusar um convite para integrar uma lista nas próximas eleições para o C.A da FPF. Não pudemos pedir-lhe mais que isso: Humildade.
À quem queira, como os advogados dos árbitros queixosos, a demissão em bloco do C.A da FPF. Não vou por aí.
Aí e tal, mas todos assinaram a ata, à exceção do Albano Fialho que não esteve presente.
Assinar de cruz, todos assinam. É o mais fácil. O mais difícil era assinar, mas deixar a nota de que estava contra com tal medida.
A assinatura da ata poderá ter outras consequências, além da demissão, pedida, a nível disciplinar ou até mesmo o próprio Fernando Gomes, Presidente da FPF, retirar a confiança e o eventual convite a José Fontelas Gomes nas próximas eleições.
Além das consequências na justiça civil, por eventual falso testemunho.
A APAF deve nas próximas horas pronunciar-se sobre este assunto.
E não é que afinal havia...
... uma ata?
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