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quinta-feira, 10 de março de 2022

O Ce azar do Treino



O Conselho de Arbitragem da FPF tem apostado forte no crescimento dos fictícios Centros de Treinos pelas várias associações.

As instalações pagas à hora pelo esbanjador orçamentista por norma estão localizadas nas capitais de distrito. Apesar de fazerem crer, nem todos os árbitros residem em redor das poderosas influências. 

Temos casos de árbitros que para treinarem em conjunto com os colegas e acompanhados pelos credenciados técnicos tem que percorrer: 100 quilómetros! E juntando o horário dos treinos que não é acessível para todos: À terça-feira e quinta-feira a partir das 19h00

Já lá vai o tempo em que o horário laboral era das 9h às 17h. Hoje em dia muitos dos árbitros são estudantes ou trabalham por turnos.


O Conselho de Arbitragem da FPF sensível ao amadorismo existente no setor decidiu unilateralmente obrigar os árbitros a marcar presença nos Centros de Treinos. E quem não cumprir será projetado por muito mais do que 20 segundos.

E quem marcar presença será compensado financeiramente❓ Claro que não!

Nos tempos da liderança de Carlos Esteves a FPF pagava um subsídio de treino para os árbitros das competições não-profissionais. Ainda se lembram dos valores❓ Era 50€ para os da 2ª Categoria e 25€ para os árbitros da 3ª Categoria.

Foi na liderança de Vítor Melo Pereira que esse subsídio foi extinto. E quem era o Presidente da APAF nessa altura❓ Quem era mesmo❓ Nada mais, nada menos que José Fontelas Gomes.

Hoje em dia através das novas tecnologias os árbitros podem facilmente comprovar, com o relógio, enviando para o preparador físico os dados do treino.

Só resta-nos saber quem é que andará de papel e caneta à porta dos Centros de Treinos.

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