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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

A serventia de Ricardo Baixinho


A profissionalização da arbitragem é um tema bastante sensível, que deve ser discutido com respeito e a máxima responsabilidade. Por isso é que a FPF promoveu José Fontelas Gomes a profissional, para sentir na pele a dificuldade que é dar produtividade para justificar as suas regalias mensais. E os resultados estão à vista.

É normal que os árbitros que estão de fora do plano profissional, olhando para a produtividade de alguns, também queiram sentar-se à sombra da bananeira.

É o caso do nosso Ricardo Baixinho, árbitro C2 Futebol, que está na segunda época da luta pela promoção a C1 Futebol, que deslargou o emprego para se dedicar a servente da nossa amada arbitragem. 

O árbitro da AF Lisboa comunicou a decisão ao Presidente do C.A da FPF, que se calhar por pena da irresponsabilidade, tem-lhe dado ocupação durante a semana.

Ricardo Baixinho tem marcado presença em formações de vídeo-arbitragem, jogos amigáveis de clubes, de seleções, de certificação em vídeo-arbitragem e duplas jornadas (Árbitro + 4° Árbitro) nas competições profissionais.

Se pensam que o "profissional" C2 Futebol contenta-se assentar tijolo. Desenganem-se! 

📸 Ricardo Baixinho tem agenda tão preenchida que até se esquece de utilizar a máscara 😉


Nesta semana surgiu como quarto-árbitro na Liga Jovem da UEFA e por inerência "babysitter" da equipa de arbitragem do Sporting CP x Borussia Dortmund.

Nos seus tempos livres, se for necessário, reboca as botas de um internacional ou carrega as ferramentas de algum técnico de arbitragem do Pólo Profissional do Sul, em Odivelas. Sem dúvida que revela dedicação pelo que faz...

Se gostava de Ricardo Baixinho, depois desta decisão corajosa em ser servente da nossa arbitragem, passei a gostar ainda mais...

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