A arbitragem portuguesa é uma jangada vulnerável às tempestades. Normalmente o Cabo das Tormentas são as hostilidades que se vai apanhando tanto no campo, como fora dele. O ódio e a violência.
O problema não está só nos outros. Nós também temos e insistimos em varrer para debaixo do tapete. Ignorando até que seja impossível...
Não é ético um árbitro no ativo simultaneamente exercer a sua preferência clubistica.
O De Olho na Arbitragem tem "apanhado" muitos deslizes, daqueles que deveriam respeitar e honrar a arbitragem. Sejam jovens ou menos jovens. É papel obrigatório da APAF sensibilizar o setor para a responsabilidade e a isenção da função do árbitro.
Este árbitro que já pertenceu aos quadros nacionais, sistematicamente, nas redes sociais, demonstra que é normal "ter dois amores". Um exige a isenção e o outro a parcialidade. É preciso ter muita ginástica ☻
A arbitragem albicastrense tem sido protagonista de muitos episódios deste tipo.
Ainda se lembram do dirigente do C.A que "humilhou" o próprio filiado, Carlos Xistra, que só esteve duas décadas no topo da arbitragem nacional❓
E do árbitro assistente do Luís Máximo, árbitro C3 Futebol, que não resiste a publicitar o amor ao seu clube❓
A AF Castelo Branco não é certamente o epicentro epidemiológico do "Clubitapitar". Tem acontecido episódios por vários distritos.
Lembro-me de casos em Setúbal, Bragança, Évora, Lisboa, Braga e no mês passado no Porto. E muito mais...
No Porto o dirigente foi obrigado a renunciar, pressionado pelos colegas. Um belo exemplo. É preciso afastar e não reconduzir esses senhores, como aconteceu em outras associações.
Depois do mau exemplo de que é ser árbitodepto.
Um exemplo do que é ser adepto, mas com o PASSADO na arbitragem. Eu escrevi passado. Não presente.
O André Castro sempre respeitou a função de árbitro. Há 6 meses deixou a arbitragem ativa. Hoje é adepto e tenho a certeza que continua a respeitar e a gostar de arbitragem.
Bravo André 👏
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