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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
Que futuro dar aos Pólos Profissionais da Arbitragem? 🤔
Os pólos profissionais da arbitragem portuguesa de futebol era uma ambição já muita antiga mas que apenas teve o seu pontapé de início em 2013 fruto da necessidade do antigo árbitro internacional Pedro Proença cumprir o requisito de ser profissional e poder ficar elegível para ir ao Mundial - 🇧🇷 2014.
O Comité de Arbitragem da FIFA apenas convocaria árbitros profissionais com sistemas totalmente organizados nas ligas domésticas. E assim arrancou o projecto piloto com os 9 árbitros internacionais e alguns assistentes internacionais. A norte um polo na Maia, a sul um polo que variou entre Amadora, Cidade do Futebol e mais recentemente em Odivelas.
Com o avançar das épocas outros árbitros C1 Futebol foram integrando os pólos.
E nos dias de hoje todos os C1 Futebol são considerados profissionais recebendo ordenado para tal desiderato.
Todos recebem ordenado. Um jovem árbitro recebe 25% do que recebe um árbitro internacional.
Exemplo: Se um Internacional ganhar 2500€/mês, o jovem árbitro C1 Futebol ou até mesmo os estagiários C2 Elite Futebol levam à volta de 625€ para casa.
E todo este investimento em recursos materiais, humanos e vencimentos resultou em melhoria no futebol português? Não.
E todo o investimento da FPF na tecnologia do VAR 🖥 melhorou o futebol português? Também não.
A Academia de Arbitragem tem conseguido de facto selecionar e desenvolver talentos? Nem por isso.
A geração de árbitros desta década é melhor que a de há 10 ou 20 anos? Definitivamente não. Piorou bastante.
Posto isto e voltando ao tema.
Os Pólos Profissionais devem ser repensados ou é deixar tudo como está e ninguém se deve preocupar? 🤔
O C.A da FPF está na sua última época de mandato e poderia aqui ainda mudar algo. A última imagem é a que fica...
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