De dia ou de noite e à hora que quiserem?

Não é a primeira vez que durante o mandato deste CA da FPF, surgem acusações de protecionismo e de benefícios a árbitros da AF Porto.

O árbitro internacional de futebol de praia, Sérgio Soares, que simultaneamente é árbitro C2 Futebol, goza de uma certa liberdade, com provas físicas feitas noutros dias. É o único árbitro de futebol em Portugal que tem durante o ano de preparar duas carreiras: Futebol e Futebol de Praia.

Infelizmente os seus colegas do quadro C2 Futebol e outros, não compreendem a liberdade, proteção e benefício que é dado pelo C.A da FPF.

Tanto Sérgio Soares e António Alves são acusados de terem realizado as provas físicas, sem a presença de um elemento da Secção de Classificações.

Tal acusação não corresponde à verdade, porque o diretor Pedro Portugal, foi o responsável pela avaliação, no Centro de Estágios de Rio Maior.

O árbitro C2 Futebol António Alves que esteve ausente durante meses devido a lesão, terá realizado jogos no distrital, sem ter feito as provas físicas. A responsabilidade é do C.A da AF Porto. Se calhar em outras associações, o mesmo acontece...

O Vice-Presidente do C.A da FPF, Paulo Costa, responsável pelas nomeações dos árbitros C2 Futebol e o Diretor Jorge Nunes, responsável pelas nomeações dos árbitros C3N2 Futebol, tem sido sistematicamente alvo de críticas pela gestão das nomeações desde das presenças como 4° árbitro nas competições profissionais até às nomeações para os jogos da formação.

Em fase final do mandato, tudo serve, nesta guerra histórica norte-sul entranhada no setor da arbitragem.

Para terminar, defendo que tanto o Paulo Costa e o Jorge Nunes, deviam cessar funções no final deste mandato, mas não acontecerá...

Não tanto pelo desempenho mas pelo desgaste destes anos todos como dirigentes.