De Olho na Arbitragem : Nem todos sabem o que é lidar com o toiro na arena

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Nem todos sabem o que é lidar com o toiro na arena

Na arbitragem portuguesa a maioria dos seus pensadores consideram que não é possível falar de evolução do setor sem uma aprofundada alteração nos quadros de observadores. Um mau observador dificilmente ajudará a arbitragem na contínua renovação dos seus quadros, promovendo-se pelo talento e mérito.

A responsabilidade é sempre daqueles que a seu belo prazer governam a arbitragem portuguesa.

📸 Diário de Notícias, 2014

José Fontelas Gomes foi lançado para o Conselho de Arbitragem da FPF pelo seu amigo. Já não é amigo❓

O conceito da amizade na arbitragem tem a mesma durabilidade que o preservativo. É somente utilizável enquanto dura a festa...

O atual Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF entendeu que a nossa arbitragem deveria ser igual na UEFA. Quem manda, manda e ponto final. Quem avalia, avalia por avaliar. Foi o caminho que escolheu... uma autêntica CAV para a sua sepultura de dirigente. Nem vale a pena escrever no livro de reclamações.

Dentro da arbitragem portuguesa fala-se que a Secção de Classificações fornece dados classificativos aqueles que tem a tarefa de nomear semanalmente os árbitros para os jogos. De certo uma preciosa ajuda. Poupava-se tempo, linha e agulhas.

A confirmar-se deixaria-me triste pela arbitragem. Não desiludido. A desilusão foi a recondução de muitos dos dirigentes que compõem o Conselho de Arbitragem.

Pronto já chega de falar do dirigismo. Eles não gostam. Nem eu quero ser processado por exercer a liberdade de expressão e de opinião. A liberdade é uma raridade dentro da arbitragem portuguesa. Não é de Fontelas Gomes. É de trás...

Voltando à questão dos observadores. A qualidade dos observadores das competições profissionais deixa muito a desejar. Se tivessem tanta qualidade, como tem em taras e manias por serem observadores. Nem o Marco Paulo precisava de cantar a dita canção.

O De Olho na Arbitragem vai desfazer a grandeza de cada um dos observadores. Como❓ - pergunta vocês.

Basta olhar para o passado. Acredito que poucos se vão orgulhar...

Sabiam que dos 32 observadores, somente três sabem o que é o peso do estatuto de internacional❓

Atenção que o Nuno Castro sabe, porque é observador, porque enquanto árbitro fez carreira no distrital com uma curta passagem nos quadros da FPF.

➡️ António Costa (AF Setúbal)

➡️ João Esteves (AF Setúbal)

➡️ Nuno Castro (AF Lisboa)

Já com experiência de competições profissionais temos 6 observadores:

➡️ Elmano Santos (AF Madeira)

➡️ Hélio Santos (AF Lisboa)

➡️ Antonino Silva (AF Lisboa)

➡️ Tomás Santos (AF Braga)

➡️ Alexandre Freitas (AF Vila Real)

➡️ João Silva (AF Porto)

Os restantes observadores não chegaram às competições profissionais. Não sabem o que é arbitrar com estádios compostos, em ambientes de hostilidade, jogos mediáticos e sujeitos ao comentário,.insulto gratuito nos órgãos de comunicação social e redes sociais.

Quantos destes observadores na sua carreira de árbitro utilizaram o sistema de comunicação nos jogos❓ Poucos...

E VAR 🖥❓ Nenhuns!

Não percebo como é que estes observadores tem a lata de se auto-intular herdeiros, quando na verdade não passam de empregados da monarquia.

O que é que tem faltado à arbitragem para cativar os jubilados da arbitragem profissional a envergar pela carreira de observador❓

Acabar com prenda dos lugarzinhos de camarote❓

Um forcado não é a mesma coisa que um cavaleiro e nem todos sabem o que é lidar com o toiro na arena.

Passado dos 32 magníficos avaliadores das competições profissionais enquanto árbitros: