O quadro C3 Futebol será transformado a partir da próxima época, numa espécie de maternidade, em que os pediatras, obstetras e ginecologistas, funções desempenhadas pelo C.A, cuidam e preparam os jovens árbitros para as competições profissionais.
Esta será a realidade daquele quadro dentro de algumas épocas.
No seio dos 70 árbitros C3 Futebol desta temporada, o medo de cair a C4 Futebol é grande, para a maioria significaria o términos do sonho de alcançar as competições profissionais.
Há árbitros que por lesão ou por falta de motivação não estão arbitrar. Temos os casos do Joel Vale, de Braga, do Pedro Campos e do António Alves do Porto.
Os lugares de manutenção em C3 Futebol serão 18. Poucos num quadro com 70 árbitros.
Se estes árbitros continuarem lesionados, não terão classificação...
O artigo 99°, ponto 3, do R.A, é omisso, deixando a decisão da manutenção ao critério do C.A da FPF.
Se houvesse alguém chamado de Jorge Ferreira, saberíamos, que a despromoção estava garantida. Sendo assim...
É normal que os árbitros que estão mais desconfortáveis com os resultados obtidos, nas provas e nas observações, se sintam revoltados com a possibilidade destes três árbitros resistirem à renovação da categoria.
Há quem os acuse de utilizarem a atestada lesão como uma estratégia, para evitar a reprovação nas provas físicas. O principal visado é o árbitro António Alves que num espaço de três épocas, caminha para a segunda sem classificação
O Conselho de Arbitragem da FPF deverá estar atento, pedindo por ventura o acompanhamento da Unidade de Saúde e Performance na recuperação física ou psicológica destes árbitros.
